Me Encontre Perdido (1)

Minha estratégia para levar dinheiro nas viagens

Estratégia para levar dinheiro em sua viagem, intercambio, mudança para um outro país
dinheiro

Viajar sempre foi uma das minhas maiores paixões. E com cada viagem vem também uma pergunta inevitável: como levar dinheiro para o exterior sem perder muito com taxas e câmbio?

Se você já viajou, provavelmente já passou por esse dilema. Será que levo tudo em espécie? Uso o cartão de crédito? Faço saques lá fora? E a cada viagem eu testava estratégias diferentes até encontrar uma solução que, hoje, virou minha principal aliada: a Nomad.

Neste post, quero compartilhar não só o passo a passo da minha estratégia atual, mas também todo o raciocínio que me levou até ela. Minha ideia é que você, que está planejando a próxima viagem, consiga economizar e evitar dores de cabeça com o seu dinheiro.

Nomad

O dilema de todo viajante: levar em espécie, usar cartão ou buscar alternativas?

Antes da Nomad, minhas opções eram basicamente três:

  1. Levar dinheiro em espécie

    • Aparentemente prático, mas arriscado. Se você perde, acabou. Além disso, no Brasil, comprar moeda estrangeira em casas de câmbio geralmente vem com taxas nada amigáveis e spreads altos.

  2. Usar o cartão de crédito internacional

    • A maior cilada que já caí em algumas viagens. O IOF no Brasil é de 3,50% em cada compra, e a cotação quase nunca é boa pois o cartão de crédito cobra um spread alto, se usa o dólar turismo que sai uns 10 centavos mais caro. Sem contar a surpresa da fatura fechando no pior dia possível da alta do dólar. Mas sempre é bom ter um cartão de crédito para EMERGÊNCIAS 

  3. Usar cartões pré-pagos ou alternativas bancárias

    • Esses eram cartões muito populares antes das contas internacionais, hoje em dia nem se ouve falar mais deles porque ja não fazem sentido.

Foi nesse cenário que comecei a buscar alternativas mais modernas.

 

Contas Internacionais

As contas internacionais entraram no mercado prometendo uma solução simples: uma conta digital em dólar nos Estados Unidos, para brasileiros, com um cartão internacional (físico e virtual) que funciona em mais vários países. Aqui existem várias empresas que oferecem esse tipo de serviço (Nomad, Wise, Avenue, Revolut), cada uma tem seus prós e contras.

O que me chamou a atenção logo de cara na Nomad foi a combinação de fatores:

  • IOF reduzido (1,1% em vez de 3,50% para déposito em conta investimento).

  • Taxas de câmbio muito mais justas, bem próximas ao dólar comercial.

  • Integração com o app, onde eu consigo fazer tudo: câmbio, transferências, pagamentos e até investimentos.

Mas não foi só isso. O que me conquistou mesmo foi a sensação de liberdade: em qualquer lugar do mundo, basta sacar meu celular, abrir o app e resolver.


Como funciona na prática (minha experiência)

Para ilustrar melhor, vou contar como fiz na minha última viagem longa pela Europa.

  1. Planejamento

    • Antes de viajar, eu defini quanto dinheiro precisaria para o período total. Fiz o câmbio no app em etapas, aproveitando quedas do dólar (essa é outra vantagem: você pode comprar dólar aos poucos).

  2. Conta digital em dólar

    • O dinheiro que eu comprei ficou guardado em uma conta americana, no meu nome. Nada de carregar maços de euro ou dólar físico na mala.

  3. Uso no dia a dia

    • Durante a viagem, usei o cartão Nomad direto nos estabelecimentos, como se fosse um cartão de débito internacional.

    • Quando precisei de dinheiro em espécie, saquei em caixas eletrônicos locais. Sempre funcionou, e geralmente com taxas menores do que no Brasil.

  4. Controle em tempo real

    • Cada gasto aparece no app na hora. Assim, consigo acompanhar meus gastos e evitar surpresas.


Comparando todas as opções

Para deixar claro o porquê da minha escolha, vale fazer um comparativo rápido.

OpçãoIOF no BrasilCâmbio usadoVantagensDesvantagens
Dinheiro em espécie3,5%Turismo (mais caro)Aceito em qualquer lugarRisco de perda/roubo
Cartão de crédito3,50%Turismo + spreadPraticidade, pontosIOF alto, variação do câmbio
Cartões pré-pagos3,50%Turismo + taxasFacilidade de cargaTarifas escondidas, dinheiro fica parado
Nomad1,1% a 3,5%Comercial (+spread baixo)Seguro, digital, controle total, conta investimento em dólarPrecisa de internet/app
Wise1,1% a 3,5%Comercial (spread baixo)Boa para transferências, investimento em renda fixa americanaSó consegue investir em renda fixa americana

Dessa forma, a Wise acaba sendo a melhor opção para transferencias internacionais, no caso de você for fazer um intercambio, estar viajando a longo prazo ou for se mudar para outro país, porém a Nomad acaba sendo o equilíbrio entre segurança, praticidade e custo-benefício, por você conseguir investir em ações, ETFs, Reits e renda fixa americana, fazendo o seu dinheiro não ficar parado.


Estratégias que uso para economizar ainda mais

Aqui vai o pulo do gato: não basta só abrir a conta e usar. Dá para otimizar bastante.

  1. Fazer câmbio aos poucos

    • Sempre compro dólar em etapas, acompanhando a cotação. Evito colocar tudo de uma vez em um dia de alta.

  2. Saque só quando realmente necessário

    • Prefiro usar o cartão no débito, porque o saque em caixa eletrônico costuma ter tarifa fixa. Então deixo para sacar apenas quando é inevitável.

  3. Reservar parte para emergências

    • Sempre deixo um valor parado na conta da Nomad como reserva de emergência. Nunca se sabe quando pode acontecer um imprevisto.

  4. Investir em dólar

    • Uma das grandes sacadas da Nomad é a possibilidade de investir em ETFs americanos direto do app. Para quem viaja com frequência, é uma forma de fazer o dinheiro render mesmo quando não estou usando.


Exemplos reais de economia

Na prática, essa estratégia já me fez economizar centenas de reais por viagem. Vou dar um exemplo rápido:

  • Compra com cartão de crédito brasileiro: 100 USD → sai em torno de R$ 560, já com IOF e câmbio turismo.

  • Compra com cartão Nomad: 100 USD → sai em torno de R$ 530, considerando IOF menor e câmbio comercial.

Em uma viagem de 20 dias, gastando 3.000 USD, essa diferença pode chegar fácil a R$ 900 ou mais. E é exatamente esse tipo de economia que faz diferença no longo prazo, especialmente para quem viaja bastante.


Mas a Nomad serve para qualquer tipo de viagem?

Sim, e é isso que acho mais interessante. Já usei em viagens curtas de lazer, em viagens longas de mais de um mês e até em situações de trabalho remoto fora do Brasil.

  • Para mochilão ou viagem econômica: o controle pelo app ajuda muito a não perder o fio da meada.

  • Para viagem com família: a segurança de não precisar carregar dinheiro em espécie faz diferença.

  • Para viagens longas: o fato de poder continuar fazendo câmbio e movimentando a conta de qualquer lugar é uma mão na roda.


Limitações e cuidados

Claro que nem tudo são flores. Vale mencionar alguns pontos de atenção:

  • Internet é necessária: se você ficar sem 4G ou Wi-Fi, não consegue consultar seu saldo ou gerar cartão virtual.

  • Saque com tarifa: como mencionei, sacar dinheiro em caixa eletrônico pode sair caro se for feito com frequência.

  • Cartão físico: recomendo pedir com antecedência, porque pode demorar alguns dias para chegar no Brasil.

Mas, na minha opinião, esses pontos são pequenos frente aos benefícios.


Conclusão: uma combinação de Nomad e Wise virou minha estratégia principal

Depois de anos testando diferentes formas de levar dinheiro para fora, finalmente encontrei uma solução que me dá tranquilidade, economia e controle.

A Nomad não é apenas um cartão internacional: é uma estratégia de viagem. Com ela, consigo me proteger da variação cambial, reduzir custos e ter sempre meu dinheiro seguro.

Se você está planejando sua próxima viagem, eu recomendo fortemente experimentar. No mínimo, vai te dar mais uma opção na manga. E se você, assim como eu, viaja com frequência, pode se tornar a solução definitiva.

A Wise utilizo caso vá ficar um longo tempo em um determinado local que a moeda não seja o dólar. 

Aqui é minha estratégia para levar dinheiro em viagens:

 – Para fazer uma reserva de emergência ou reserva de viagem, utilizo a Nomad, em vez de colocar na conta corrente pagando 3,5% de IOF, utilizo a conta investimento pagando 1,1%.

Utilizando a conta investimento para pagar menos IOF tem seu lado negativo, você precisa deixar o dinheiro investido em alguma coisa por 5 dias úteis, pode ser em um ETF ou ação. Depois desses 5 dias úteis, você pode liquidar sua posição para transferir para a conta corrente, o tempo dessa transferencia pode levar 3 dias úteis, então, se for utilizar essa estratégia, você tem que ter uns 10 dias úteis antes de usar o dinheiro na viagem.

Mas a melhor parte desse plano não é fugir do iOF, é você conseguir investir e deixar o dinheiro rendendo, você pode deixar o dinheiro em um ETF de renda fixa americana se tiver aversão a riscos.

Eu estava fazendo essa estratégia alocando em ações, acabei comprando NVDIA e tive um lucro de 50%, então vendi parte das ações para poder usar na viagem e o resto deixei rendendo, é claro que essa estratégia podia ter dado muito errado e eu ter acabado perdendo dinheiro, então é algo que você só deve fazer se tiver apetite ao risco. (E claro, isso não é recomendação de compra).

 – Agora para quem vai fazer intercambio, viajar por longo prazo, ou se mudar definidamente para algum país que não tenha o dólar como moeda principal, a Wise é uma ferramenta perfeita para transferir dinheiro para sua nova conta bancaria no exterior, vou  explicar:

Quando você faz uma transferencia bancária entre contas internacionais com moedas diferentes, o banco que receberá o valor ira usar a conversão deles para transformar o dólar/real na moeda local, e como em todo lugar do mundo, a conversão não será ao seu favor, com a Wise você consegue fazer a conversão para várias moedas diferentes, e transferir na moeda desejada, fazendo uma transferencia 1:1

Exemplo:

Você esta se mudando para o Japão daqui 12 meses, e quer levar reais para o país.

Você converte reais para dólar na Nomad aos poucos para aproveitar o dólar quando tiver “barato”. 

Joga na conta internacial e investe conforme seu perfil de investidor, fazendo seu dinheiro render nesse período.

Chegando a hora da sua mudança, você liquida seus investimentos, transfere para conta corrente e depois transfere seus dólares para conta corrente da Wise (aqui tem um custo de 10 dólares aproximadamente)

Com o dinheiro na Wise, você converte os dólares para a moeda destino, nesse caso ienes. 

Agora com ienes na sua conta Wise, você transfere o dinheiro para a conta do banco de sua nova residencia. 


Dica extra

Se você ainda não tem conta, abrir é simples e 100% digital.

Com meu código na NOMAD R8JZPBJJD2 você ganha taxa de conversão 0% e R$0,25 de desconto por dólar convertido na sua Conta Internacional em forma de cashback. Válido apenas para sua primeira conversão de até US$1.000 em até 15 dias.

Clique aqui!

Para receber uma transferencia de até R$3000,00 gratuita na Wise, se cadastre usando nosso link: Abra conta na WISE

Para saber mais sobre a Wise, clique aqui.


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